O candidato do PS-Madeira ao Executivo madeirense, Paulo Cafôfo, há cerca de um mês, dizia que um governo por si liderado iria combater o clientelismo e promover a livre concorrência na economia da Região.
O líder regional do CDS-PP, Rui Barreto, em resposta a Cafôfo, que defendeu o fim do clientelismo, diz que está na política transitoriamente admitindo ainda que existem interesses que estão instalados.
“Tenho profissão e um dia lá voltarei. Tenho sentido de missão ao serviço da coisa pública, sinto o peso dessa responsabilidade. Não dependo exclusivamente de ninguém, de nenhum grupo económico nem de nenhum interesse. Sei que existem e que há pressões, mas tem de haver uma clara separação da política e dos negócios”, diz o centrista.
O líder da oposição regional afirma que como democrata-cristão, os valores para si são muito importantes, salientando, mais uma vez, que é preciso haver separação entre a política e os negócios, no sentido de gerar confiança.
“Não tenho nada contra os grupos económicos, têm os seus interesses, criam emprego, querem investir e portanto também são importantes”, afirma Rui Barreto, acrescentando contudo que “quem está investido em funções públicas tem e deve servir-se do interesse geral da população dentro do seu quadro de referência de valores e princípios”.
Rui Barreto diz que infelizmente no país são demasiados os casos de corrupção, de nepotismo, de clientelas e de interesses meramente comerciais que “afastam os eleitores do seus eleitos, que descredibilizam a classe política, e que não contribuem para que o país seja cada vez mais moderno e democrático”.
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