O presidente da PricewaterhouseCoopers (PwC) Portugal prevê que os impactos da doença Covid-19 na economia irão ser “severos” e continuarão a depender da duração da pandemia e da resposta do Governo português, dos bancos, dos reguladores e das empresas.
“É fundamental que a primeira prioridade seja a boa saúde das pessoas e a preservação da paz social, pelas ocupações e empregos de cada um. Todas as medidas devem ser dirigidas a esse propósito, as pessoas devem estar sempre no topo das preocupações. Para isso, as empresas e empregadores precisarão de vários apoios. Não é altura de preocupações orçamentais mas de medidas eficazes que permitam atingir aquele objetivo”, afirma ao Jornal Económico (JE).
António Brochado Correia refere que nem todas as empresas poderão “passar esta fase”, sobretudo as dos setores do turismo e/ou da restauração, mas realça que as “mais preparadas e sólidas conseguirão”. “Estou confiante de que ultrapassaremos este desafio com dedicação, empenho e união de esforços, como já o desmontáramos várias vezes, e desta não será diferente. Somos um povo resiliente, que se une nos momentos difíceis”, disse ao JE.
O presidente da PwC Portugal admite ainda que poderá ser necessário implementar um plano de resposta governativa “mais arrojado e abrangente”.
Internamente, António Brochado Correia esclarece que as cerca de 1.700 pessoas que a consultora tem sob a sua responsabilidade em Portugal estão a trabalhar a partir de casa e que há líderes destacados para (re)definir as estratégias e medidas do plano de contingência em vigor na organização.
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