Na formação académica, tive a oportunidade de estudar diversas teorias do movimento do corpo humano. Na antiguidade Grega, com os seus conceitos dualistas, o espírito e o corpo eram tratados em pleno equilíbrio e harmonia “mens sana in corpore sano”.
Contraditórios, Platão e Aristóteles condenavam os exercícios de ginástica. Os “atléticos” travavam o crescimento e esgotavam os corpos (muito fixe para os preguiçosos).
Enfim… uma miscelânea” de conceitos, mais filosóficos do que científicos. E atualmente? Recordo a letra da canção do António Variações: “quando a cabeça não tem juízo, o corpo é que paga”.
Vamos ao âmago da coisa. Se puxarmos muito pelo “cabedal”, ficamos muscularmente exaustos. Se exercitarmos muito o nosso “computador cerebral”, mais cansados ficamos. Por graça, dizem que os grandes intelectuais chegam a produzir uma nuvem de vapor na cabeça devido à enorme energia despendida.
Agora, mais ou menos a sério, hoje existe uma consciência colectiva, em que a prática do exercício físico produz imensos benefícios …até na poupança do estado, na despesa da saúde pública
Não tenho conhecimentos psicoterapêuticos, técnicas motivacionais de auto ajuda (convencionais ou exóticas, na moda). Ás vezes, por lazer, sou “personal trainer” para amigos.
Então, como sentir-me confortável e fugir desta insanidade planetária emergente? Não fazer nada? Também o enfado de termos tudo …cansa.
Termos algum conhecimento… ajuda. Procuro adotar o antiquíssimo pensamento pedagógico Grego, inscrito na porta do templo de Delfos.
CONHECE-TE A TI PRÓPRIO — ADOTA O MEIO TERMO EM TODAS AS COISAS.
Assim…mexo-me, ando, nem que seja a ver montras. Prefiro o cansaço físico. Facebook?…não! Sendo possível, falo pessoalmente com quem está no meu coração.
João Lucas
Licenciado em Educação Física
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