O presidente da ViniPortugal, Frederico Falcão, acaba de chegar esta semana de uma missão empresarial aos Estados Unidos, tendo dito em declarações ao JE que é praticamente impossível “encontrar um importador de vinhos daquele mercado que aceite incorporar as tarifas e depois transferir esse valor para o cliente final”.
Frederico Falcão, que falou, evidentemente, com vários importadores sobre tarifas – já não estando nos Estados Unidos quando o presidente Donald Trump decidiu suspender parte delas por 90 dias – e “encontrei alguns que estão dispostos a incorporar 50% das novas tarifas, um deles disse mesmo que arcaria com os 100%, mas ninguém quer aumentar os preços ao consumidor final”. De algum modo, esta (in)disposição do mercado norte-americano para acomodar as tarifas demonstra que os Estados Unidos se debatem (ou debatiam até à intervenção de Trump) com o ‘fantasma’ do regresso da inflação e de uma mais que possível recessão.
Os problemas com o mercado norte-americano surgem numa altura em que, paradoxalmente, a ViniPortugal atingiu um dos seus objetivos: transformar os Estados Unidos no seu principal mercado. As estatísticas apontavam todas para que essa estratégia assumia um forte racional de negócio – e para já continuam a apontar.
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