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“Não podemos entrar numa perspetiva em Portugal de escolher CEO pouco ambiciosos”

Consultor, com experiência internacional, Paulo Morgado criou a Bridgewhat, para democratizar o acesso das empresas, especialmente PME, a quem tem anos de experiência. O mercado natural é a Ibéria, mas o objetivo é a expansão, até porque entraram novos sócios. O foco do projeto é o crescimento, que passa também por desafiar as empresas, para que não se acomodem e possam agarrar oportunidades.
28 Junho 2024, 13h21

Como podemos descrever a Bridgewhat?
A Bridgewhat é, antes de tudo, uma plataforma, no sentido de que agrega vários atores, designadamente empresas e advisors. É uma plataforma com suporte tecnológico, onde os intervenientes podem agir entre eles sem necessitarem da intervenção dos criadores, e que, no fundo, foi criada para ajudar as empresas a crescer.

O que identificaram como necessidade que este projeto visa satisfazer?
Havia dois tipos de oportunidades no mercado: uma que eu próprio senti quando saí da Capgemini, em que tinha 55 anos e percebi que as pessoas quando deixam de ter cargos onde têm algum poder, de repente, encontram-se num vazio em termos de poderem continuar a utilizar as suas capacidades. Há pessoas que continuam a manter um conjunto de skills muito variados, difíceis de encontrar, fruto de muitos anos de experiência, que, de repente, encontram-se sem canal de distribuição no mercado.

Por outro lado, havia um conjunto de empresas, nomeadamente PME – em Espanha, onde resido, como em Portugal –, que não tinham acesso a conviver com grandes empresas e com estes advisors. E surgiu a ideia de democratização do acesso a estas pessoas.

Como é que tem sido a recetividade, tanto das empresas como dos advisors?
Ao princípio, custa às empresas entender o acesso a estas pessoas. Há uma ideia, muitas vezes, de que as pessoas são mais do que aquilo que efetivamente são e isso, ao princípio, construiu, um bocadinho, uma barreira, porque as pessoas diziam que isto era bom demais para ser verdade. Mas, depois, quando entram na plataforma,percebem que têm acesso a um conjunto de pessoas que têm uma coisa que se chama experiência. E experiência, às vezes, é uma coisa que se utiliza sem se explicar o que significa; é eu conhecer, por exemplo, território. Quem me dera, quando vim para a Espanha, há 10 anos, ter tido quem me ensinasse como atuar no território espanhol.

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