Nasdaq soma mais de 200 pontos para novos máximos históricos
Mais um dia de máximos nas bolsas norte-americanas, com o Dow Jones a atingir máximos históricos esta sexta-feira e o S&P 500 a avançar para a sétima sessão consecutiva de ganhos, num dia marcado por números do emprego que superaram as expectativas e notícias encorajadoras sobre um comprimido da Pfizer para a Covid-19.
O Dow Jones fechou a ganhar mais de 200 pontos, ou 0,56%, chegando até aos 36.327,95. O S&P 500 avançou 0,17% até aos 4.697,53 pontos, enquanto o Nasdaq chegou a tocar os 16.000 pontos, mas acabou por fechar nos 15.971,60, tendo valorizado 0,20%.
O dia ficou marcado pelos dados animadores na vertente laboral, com o Departamento do Trabalho a revelar que em outubro foram criados 531 mil empregos no país. A expectativa era de 450 mil, segundo a estimativa do Dow Jones, e as últimas duas leituras deste indicador haviam sido desapontantes, ao falharem consideravelmente as previsões.
O anúncio da Pfizer de um medicamento promissor no tratamento de doentes infetados com Covid-19 foi outro fator que animou os mercados, com a farmacêutica a subir mais de 11% na sessão. Outros títulos, especialmente os ligados ao turismo e lazer, também beneficiaram fortemente das notícias, com a United Airlines a subir mais de 7%, a American Airlines 5,7%, bem como Royal Caribbean, Carnival e Norwegian Cruise Line, todas avançando na casa dos 8%.
Noutros mercados, o petróleo continua em forte alta, ganhando cerca de 3% no barril de referência para os EUA, o crude, que assim chega aos 81,17 dólares (70,16 euros), enquanto o barril de Brent, a referência no mercado europeu, negoceia a ganhar 2,35%, chegando aos 82,35 dólares (71,18 euros).
