O secretário-geral da NATO atribuiu hoje ao Presidente norte-americano “todo o mérito” pelo compromisso que os países da organização político-militar fizeram de investir mais, rejeitando que tenha demonstrado fraqueza perante Donald Trump.
Questionado sobre se os elogios que fez a Donald Trump demonstram fraqueza da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), Mark Rutte rejeitou que tenha cedido a caprichos do Presidente dos Estados Unidos da América (EUA).
Em conferência de imprensa no final da reunião magna da Aliança Atlântica, o secretário-geral considerou que “as coisas estão a avançar” com Trump.
“Está a fazer coisas que nos obrigam a investir mais. Teria sido este o resultado da cimeira se ele [Donald Trump] não tivesse sido eleito? Chegaríamos na década de 2030 aos 5% [do Produto Interno Bruto (PIB) em defesa]? Não merece mérito pelo que fez?”, questionou Mark Rutte.
O secretário-geral da NATO considerou que o que Donald Trump “fez com o Irão” impediu Teerão de desenvolver armamento nuclear: “Merece todo o mérito.”
Sobre o objetivo acordado hoje pelos 32 países da Aliança Atlântica de investir pelo menos 5% do PIB na área da defesa até 2035, Mark Rutte considerou que foi um “salto quântico” para fazer uma NATO “mais forte, justa e letal”.
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