[weglot_switcher]

NATO/Cimeira: Rutte atribui a Trump “todo o mérito” por acordo de investimento

Questionado sobre se os elogios que fez a Donald Trump demonstram fraqueza da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), Mark Rutte rejeitou que tenha cedido a caprichos do Presidente dos Estados Unidos da América (EUA).
epa11634956 New NATO Secretary General Mark Rutte gives his first press conference after he succeeds Jens Stoltenberg as NATO Secretary General, at the Alliance headquarters in Brussels, Belgium, 01 October 2024. Former Dutch Prime Minister Mark Rutte succeeds Jens Stoltenberg as Secretary General of the North Atlantic Treaty Organization (NATO) on 01 October 2024 after the latter’s ten years at the helm of the Alliance. EPA/OLIVIER HOSLET
25 Junho 2025, 14h11

O secretário-geral da NATO atribuiu hoje ao Presidente norte-americano “todo o mérito” pelo compromisso que os países da organização político-militar fizeram de investir mais, rejeitando que tenha demonstrado fraqueza perante Donald Trump.

Questionado sobre se os elogios que fez a Donald Trump demonstram fraqueza da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), Mark Rutte rejeitou que tenha cedido a caprichos do Presidente dos Estados Unidos da América (EUA).

Em conferência de imprensa no final da reunião magna da Aliança Atlântica, o secretário-geral considerou que “as coisas estão a avançar” com Trump.

“Está a fazer coisas que nos obrigam a investir mais. Teria sido este o resultado da cimeira se ele [Donald Trump] não tivesse sido eleito? Chegaríamos na década de 2030 aos 5% [do Produto Interno Bruto (PIB) em defesa]? Não merece mérito pelo que fez?”, questionou Mark Rutte.

O secretário-geral da NATO considerou que o que Donald Trump “fez com o Irão” impediu Teerão de desenvolver armamento nuclear: “Merece todo o mérito.”

Sobre o objetivo acordado hoje pelos 32 países da Aliança Atlântica de investir pelo menos 5% do PIB na área da defesa até 2035, Mark Rutte considerou que foi um “salto quântico” para fazer uma NATO “mais forte, justa e letal”.

RELACIONADO
Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.