A Navigator Company investiu 55 milhões de euros numa nova caldeira de biomassa no complexo industrial da Figueira da Foz.
“Este investimento permitirá à empresa reduzir as emissões de dióxido de carbono fóssil, no complexo industrial da Figueira da Foz, em cerca de 150 mil a 200 mil toneladas por ano, o que representa 30% das emissões do grupo já em 2021”, segundo comunicado hoje divulgado pela empresa.
Esta caldeira vai permitir gerar energia térmica a partir da biomassa residual florestal para os processos produtivos da empresa, “garantindo eficiências muito mais elevadas na geração da energia (co-geração)”.
A Navigator aponta que já investiu 35% do valor previsto de 154 milhões de euros na estratégia de descarbonização da empresa que visa atingir em 2035 a neutralidade carbónica, atingindo a redução de 86% das suas emissões de CO2.
Para alimentar esta caldeira, serão usados anualmente cerca de 400 mil toneladas de biomassa, com metade de valor a ser composto por “resíduos resultantes do descasque interno da madeira do eucalipto (casca e serrim), aos quais se juntam 200 mil toneladas de biomassas residuais florestais adquiridas no exterior, decorrentes das operações de gestão florestal e de limpeza de áreas rurais”.
A fábrica da Figueira da Foz será a “primeira do grupo com energia elétrica totalmente produzida a partir de fontes renováveis”, assinala a companhia.
Já as restantes fábricas da Navigator vão passar a “produzir, tendencialmente a partir de fontes renováveis 100% da energia elétrica que consomem, reduzindo as emissões de CO2 de origem fóssil com recurso a novas tecnologias, pela diminuição do consumo específico de energia e, por último, pela compensação, através da floresta gerida pela Empresa, ou outras tecnologias dos 14% de emissões que não se conseguem eliminar”.
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