A National Basketball Association (NBA) tem a reputação de ser a mais inovadora das principais ligas desportivas profissionais norte-americanas, ganhando dinheiro com uma combinação de fontes, incluindo direitos de televisão, merchandising e venda de bilhetes.
Patrocínios
Em junho de 2015, a NBA encerrou sua parceria de longa data com a Adidas e assinou um contrato de oito anos no valor de mil milhões de dólares (851 milhões de euros) com a Nike (NKE). Ao todo, o acordo representou um aumento de 245% ao ano em relação ao negócio anterior.
Nacionalidades
Na história da NBA contam-se 80 países que tiveram um jogador em competição. Provenientes de todos os continentes, os jogadores internacionais são cada vez mais uma constante na liga. Para a temporada 2021/22, Portugal poderá ter o primeiro jogador de sempre na principal competição de basquetebol do mundo, com o português Neemias Queta.
Impacto da Covid-19
Com a pandemia de Covid-19, as equipas foram forçadas a jogar numa “bolha” para evitar a propagação do vírus. Embora tenha sido um grande sucesso no controlo de surtos, as equipas e a NBA tiveram um impacto negativo na receita. A temporada encurtada para 2020 resultou em menos receita de publicidade e direitos televisivos. As perdas resultantes da venda de bilhetes, é estimada em cerca de US dois milhões de dólares (1,7 milhões de euros) em média por jogo.
Bilheteira
De acordo com a “ESPN”, para a temporada 2018/2019, as equipas receberam nos seus pavilhões entre 15 mil a 20 mil adeptos por jogo em casa. Com o preço médio dos bilhetes avaliado em 74 dólares (62,9 euros). Juntamente com o dinheiro ganho com a venda de ingressos, a receita adicional relacionada ao basquete (BRI) inclui concessões e outras vendas.
Direitos televisivos
Como outras ligas desportivas importantes, a televisão é uma parte fundamental da estratégia de negócios da NBA. A principal liga de basquetebol dos EUA pretende triplicar o valor atual dos direitos televisivos, avaliados em 24 mil milhões de dólares (20,2 mil milhões de euros) e que supõem uma receita anual de 2,6 mil milhões de dólares (2,1 mil milhões de euros) por ano até à época 2024/25, para 75 mil milhões de dólares (63,4 mil milhões de euros).
Receitas internacionais
O fluxo de receita internacional também está vinculado à decisão da NBA de “relaxar” as regras de marketing relacionadas à colocação de logotipos de publicidade nas camisolas de jogo. Como resultado, muitas empresas internacionais puderam anunciar na NBA. Estima-se que a China gere 500 milhões de dólares (425,4 milhões de euros) anualmente em receitas para a NBA. Parte dessa receita inclui a gigante da tecnologia chinesa, Tecent que tem um acordo com a liga de basquetebol norte-americana avaliado em 1,5 mil milhões de dólares (1,2 mil milhões de euros).
'Merchandising'
Outro grande contribuidor para a receita da NBA corresponde ao merchandising, ou seja, à venda de produtos relacionados com as equipas da liga. Estes produtos representam mais de mil milhões de dólares (851,2 milhões de euros) anualmente e, na temporada 2017-2018, pela primeira vez na história da NBA, as equipas passaram a usar anúncios nas camisolas de jogo.
Receitas
Por não ser uma empresa pública, a NBA não divulga relatórios financeiros detalhados para o público. No entanto, de acordo com a “Forbes”, que regularmente compila avaliações das 30 equipas da NBA, revela que a receita total em toda a organização chegou aos 8,76 mil milhões de dólares (7,4 mil milhões de euros) na temporada de 2018-19. Cada uma das equipes vale pelo menos mil milhões de dólares (825 milhões de euros).