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“Necessidade de trabalhar ombro a ombro”. Marta Temido destaca trabalho conjunto entre SNS e privados

A governante com a pasta da Saúde agradeceu ainda o apoio dos profissionais de saúde que “têm sido incansáveis no apoio a doentes” e que não deixaram que os serviços fossem afetados pela pandemia, nomeadamente o serviço de oncologia.
MIGUEL A. LOPES/LUSA
5 Fevereiro 2021, 10h59

A ministra da Saúde, Marta Temido, destacou a capacidade dos hospitais privados trabalharem “ombro a ombro” com o Serviço Nacional de Saúde no combate à pandemia de Covid-19 que afetou fortemente o país durante a terceira vaga.

Em visita às novas instalações do hospital CUF Tejo, que foram inauguradas este verão, Marta Temido sublinhou o reforço dos “laços de colaboração entre os vários atores do sistema de saúde português, inicialmente aferindo disponibilidades, capacidades de aprofundar formas de trabalho e trabalhando ombro a ombro”.

A governante com a pasta da Saúde agradeceu ainda o apoio dos profissionais de saúde que “têm sido incansáveis no apoio a doentes” e que não deixaram que os serviços fossem afetados pela pandemia, nomeadamente o serviço de oncologia.

“Há muitas lições que vão sair desta pandemia e a necessidade de trabalhar ombro a ombro é uma delas. Se não fosse a nossa capacidade conjunta de falarmos, de nos organizarmos, construir pontes, certamente não teríamos respondido a muitos doentes e famílias, e isso é o que nos norteia”, disse a ministra após a visita às instalações.

Ainda assim, e com o “desafio de continuar a responder às necessidades Covid”, existe “uma avenida que se abre, que é a vacinação”. “Com tudo o que importa melhorar e acelerar, temos a possibilidade de começar a vacinar profissionais de saúde prestadores diretos de cuidados que têm estado na linha da frente da resposta à Covid”, apontou a governante.

Marta Temido revelou ainda, no seu discurso, que já foram vacinadas mais de 378 mil pessoas contra a Covid-19, sendo que cerca de 100 mil são profissionais de saúde. A ministra acrescentou ainda que já foram vacinas 3,6 pessoas por 100 habitantes, números satisfatórios perante a falta de vacinas mas que deve crescer.

“Queremos acelerar as vacinações nos parceiros e atores do sistema de saúde”, disse a ministra, acrescentando que a vacinação “depende da capacidade de vacinas disponíveis”, sendo este um desafio que se tem imposto.

“A principal dificuldade é o número escasso de vacinas para o número de pessoas que queremos vacinar. Os profissionais de saúde prioritários estão a aumentar, fruto da circunstância de pessoal a trabalhar em Covid”, destacou a ministra no fim dos seu discurso, sustentando a necessidade de manter o espírito de foco.

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