A Cofina “avalia em permanência todas as oportunidades de negócio que possam valorizar os seus ativos, numa perspetiva de compra ou de venda”. Foi desta forma que o grupo que detém o “Correio da Manhã” reagiu à notícia do “Observador” sobre a possibilidade de poder ser adquirida pela Media Capital, dona da TVI.
Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a Cofina esclarece que “foram realizadas abordagens preliminares por diversos assessores externos, com vista a encetar possíveis negociações, que estão a ser objeto de análise pela sociedade, sem que haja, na presente data, qualquer decisão ou conversações, entre a Cofina e, nomeadamente, a Media Capital ou os seus acionistas, relacionadas com a matéria da referida notícia”.
Recorde-se que o “Observador” revelou esta sexta-feira, 3 de março, que a Media Capital terá feito “avanços para integrar a Cofina nas últimas semanas”, naquela que é uma reviravolta do processo negocial que já esteve em cima da mesa em 2019, altura em que foi a empresa de comunicação que detém o “Correio da Manhã” e o “Negócios” a querer adquirir a dona da TVI.
Na sequência desta informação a CMVM decidiu suspender as ações da Media Capital e Cofina em bolsa. “O Conselho de Administração da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) determinou no dia 03/mar/2023 pelas 09:51, nos termos do artigo 214º e da alínea b) do n.º 2 do artigo 213º do Código dos Valores Mobiliários, a suspensão da negociação das ações Grupo Media Capital SGPS, SA, aguardando a divulgação de informação relevante ao mercado”, pode ler-se no comunicado do regulador.
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