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Nickel diz que 73% dos portugueses tencionam aderir a instituições financeiras digitais

O estudo revela que 41% dos portugueses ainda não estão familiarizados com as opções de banca digital que continuam a crescer no setor financeiro nacional, no entanto, 73% dos participantes, que ainda não trabalham com instituições financeiras digitais, planeiam fazê-lo no futuro.
13 Setembro 2023, 17h06

A celebrar um ano no mercado, a fintech Nickel divulga um estudo realizado pela Data E sobre os hábitos financeiros dos portugueses.

O estudo revela que 41% dos portugueses ainda não estão familiarizados com as opções de banca digital, que continuam a crescer no setor financeiro nacional, no entanto, 73% dos participantes, que ainda não trabalham com instituições financeiras digitais, planeiam fazê-lo no futuro.

Nickel investe 10 milhões de euros para atingir 450 mil clientes até 2027

A insatisfação com as entidades financeiras tem criado maior interesse nas novas soluções digitais do setor financeiro nacional, esta é uma das conclusões principais do estudo que identifica alguns desafios que os portugueses registam na sua relação com o sistema bancário atual, revela a Nickel.

O estudo revela ainda que os portugueses pensam mudar de banco devido ao pagamento de comissões que não entendem (58,5%) e ao serviço complexo e demasiado burocrático das entidades (19,3%) com que trabalham.

“O cenário da interação da população com o setor financeiro começa por ser diversificado, sendo que 6 em 10 portugueses trabalham com mais do que um banco para satisfazer os objetivos e afazeres financeiros do dia a dia”, refere a Nickel que acrescenta que, apesar disso, “quase metade (42%) dos inquiridos afirmam não ler os contratos que assinam ou mesmo assinar sem entender as condições estabelecidas. 48% dos participantes declaram não conhecer o preçário das entidades com que trabalham, dos quais 20% nem sabem onde encontrar o mesmo”.

“Este desconhecimento acaba por motivar os portugueses a querer mudar de banco por várias razões, desde o pagamento de comissões que não entendem (58,5%), aos serviços complexos e demasiado burocráticos de algumas instituições financeiras (19,3%)”, revela a Nickel.

O estudo diz que “os novos formatos de banca também atraem os portugueses principalmente pela flexibilidade e simplicidade das suas soluções, sendo que mais de metade dos inquiridos revela insatisfação com os horários de funcionamento dos bancos (55,5%)”.

Adicionalmente, a pesquisa sugere que os critérios mais valorizados pelos clientes na escolha de um banco para uma conta à ordem são a existência de um preçário claro e acessível (53,9%), a proximidade dos balcões de atendimento (45%) e a disponibilidade de uma conta e cartão de pagamentos de forma imediata (39,7%), o que são necessidades a que as fintechs, como a Nickel, cada vez mais correspondem.

Por outro lado a Nickel diz que 70% dos seus clientes já utilizam o serviço da instituição financeira como conta principal, realizando 76% das suas operações com o cartão da fintech.

Durante o primeiro ano no mercado português, a Nickel aumentou a sua presença em várias regiões do Sul ao Norte do país, revela a empresa.

Com cerca de 460 pontos de venda distribuídos por quase todos os distritos de Portugal, a fintech diz que a ambição será continuar a expandir a rede de pontos de venda para chegar a mais portugueses, tendo o objetivo de ter 2.500 agentes e 450.000 clientes até 2027.

“O crescimento que a Nickel conseguiu alcançar apenas no decorrer de um ano em Portugal é a prova de que os portugueses reconhecem a utilidade dos serviços financeiros digitais que vão ao encontro das necessidades do seu dia a dia”, refere João Guerra, o CEO da Nickel em Portugal.

João Guerra diz que “é preciso sabermos encontrar o equilíbrio entre a introdução de soluções digitais na banca e o sistema financeiro tradicional a que vários segmentos da população ainda recorrem, só assim podemos voltar a aproximar os portugueses da banca, dar-lhes liberdade financeira e estimular a prosperidade económica do país”.

 

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