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Nigel Farage – Quando o Brexit vale bem estender uma passadeira vermelha a Boris

O político que mais tem lutado para o Reino Unido sair da União Europeia anunciou que nenhum candidato do seu partido irá apresentar-se nos círculos detidos pelos conservadores. Em troca da ajuda a Boris Johnson espera que o “favor” seja retribuído para ganhar lugares aos trabalhistas nas eleições gerais de 12 de dezembro.
16 Novembro 2019, 12h00

Há 317 círculos em que os candidatos do Partido Conservador não precisarão de disputar votos à direita para manterem nas eleições gerais de 12 de dezembro os lugares na Câmara dos Comuns conquistados em 2017. Isto porque Nigel Farage, líder do Partido do Brexit, decidiu na segunda-feira que se afastará de todas essas disputas para evitar que o atual primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, perca lugares para trabalhistas, liberais-democratas e outros adversários apostados em travar à última hora a saída do Reino Unido da União Europeia. Nomeadamente através da realização de um segundo referendo que possa reverter o “Leave” decidido a 23 de junho de 2016.

“De certo modo, temos agora uma aliança favorável à saída da União Europeia. Simplesmente, fizemo-la unilateralmente. Decidimos colocar o país à frente do partido e combater os trabalhistas”, anunciou Farage, num comício realizado em Hartlepool, perante apoiantes a quem não se revelou propriamente fácil explicar as vantagens de estender uma passadeira vermelha à vitória dos conservadores sem que haja o mais ténue indício de reciprocidade.

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