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“No dia em que Portugal sinalizar que já não as apoia, as startups irão embora”

Portugal está a tornar-se “realmente bom” a atrair talento, diz David Rowan. Autoridades têm de continuar a mostrar abertura para acolher as startups, os empreendedores e o capital estrangeiro, diz, evitando os erros de países como o Reino Unido, frisa.
28 Janeiro 2023, 15h00

O britânico David Rowan esteve esta semana em Portugal para participar num encontro do Innov. Club, uma iniciativa da Vieira de Almeida e Associados (VdA) e da Beta-i, que ao longo deste ano vai receber vários oradores nacionais e estrangeiros que vão abordar a temática da inovação e conta com o Jornal Económico como membro.

Perante uma plateia composta por altos quadros de algumas das maiores empresas portuguesas, o fundador da revista “Wired UK” apresentou o seu livro “Non-Bullshit Innovation”, que propõe 17 formas de promover a inovação nas organizações. No final, esteve à conversa com o Jornal Económico, numa entrevista em que se falou de temas tão diversos como a atratividade de Portugal como destino de investimento, Elon Musk e as questões éticas relacionadas com a utilização da Inteligência Artificial em conflitos armados como aquele que se trava na Ucrânia, entre outros.

Portugal é uma pequena economia e, com uma ou duas exceções, as nossas maiores empresas são pequenos players que tentam competir num mundo de gigantes. No seu livro fala do caso da Estónia. A dimensão é um obstáculoa que se possa inovar?
No mundo brutal da competição capitalista, Portugal pode ganhar concentrando-se na sua diferenciação e as restrições podem ser um poderoso instrumento de diferenciação. A Estónia só ganhou a independência dos soviéticos em 1991 e não dispunha de recursos para construir infra-estruturas.

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