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Nós, Cidadãos! quer solução para ruínas da antiga Fortaleza de São Filipe

Estas ruínas foram colocadas a descoberto com as obras na foz das ribeiras de Santa Luzia e João Gomes, depois do aluvião de 20 de fevereiro de 2010.
11 Março 2019, 11h48

As ruínas da antiga Fortaleza de São Filipe “evidenciam hoje o abandono e degradação a que têm estado sujeitas” em particular com a acumulação de resíduos de diversa espécie e águas estagnadas, frisa o Nós, Cidadãos.

O partido pede ao Governo Regional maior cuidado a esta área, tendo em conta a importância patrimonial e histórica daquelas ruínas, e, pelo facto de ser um espaço visível aos cidadãos transeuntes, tanto residentes como turistas. Acha “incompreensível” o facto de este espaço “de proliferação de mosquitos” ainda não ter recebido a especial atenção por parte do executivo de Miguel Albuquerque.

O Nós, Cidadãos diz que tem acompanhado a evolução da situação e considera que a acumulação de águas não provém apenas das chuvas, “sendo muito provável, dada a quota a que se localizam as ruínas, que sofra influência do nível das ribeiras e do próprio mar”.

As soluções não passam então pela instalação de bombas de drenagem, pois as águas tenderão a ressurgir novamente no local, considera o partido, sem esquecer a necessidade e o interesse de se desenvolverem ainda avaliações técnicas. No entanto, propõe que o Governo Regional que, “primeiro, e urgentemente”, proceda à limpeza dos resíduos ali depositados, e que o faça regularmente. Depois, que avalie a possibilidade de integrar as ruínas num espaço naturalizado, com o necessário enquadramento e arranjo paisagístico, “que signifique a utilização das águas já ali existentes para a recriação de um pequeno habitat lagunar”. E, terceiro, caso não seja possível a recriação desta pequena lagoa, que se preencha, com areia e calhau, a depressão onde se acumulam as águas.

Estas ruínas foram colocadas a descoberto com as obras na foz das ribeiras de Santa Luzia e João Gomes, depois do aluvião de 20 de fevereiro de 2010.

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