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Notas de 20 e 50 euros são as mais falsificadas. Saiba como evitar ser enganado

As notas mais pequenas, de cinco euros estão na lista das que foram menos falsificadas, enquanto as notas de 20 e 50 ocupam o pódio.
20 Abril 2019, 10h55

As notas de 20 e 50 euros são as mais falsificadas na Europa e representam 80% de todas as notas falsas detetadas nos países da zona euro. Em conjunto, somaram 262 mil notas, apenas 0,001% do total que circula, revela o Banco Central Europeu (BCE).

Ainda assim, os mesmos dados garantem que o número de notas falsas detetadas nos países onde a moeda única circula caiu 13%, em comparação com o semestre anterior, e 28% comparativamente ao semestre homólogo de 2017. No entanto, o BCE garante que a possibilidade de receber uma nota contrafeita é remota.

O ano passado, a quantidade e o valor das notas de euro em circulação aumentaram, respetivamente, cerca de 5,6% e 5,2%. Atualmente, encontram-se em circulação mais de 22 mil milhões de notas de euro, representando um valor total superior a 1,2 mil milhões de euros.

A maior parte das notas contrafeitas (96,7%) foi detetada em países da área do euro, sendo que as restantes foram apreendidas em Estados-Membros da União Europeia (2,2%) e em outras partes do mundo (1,1%).

Segundo os dados do BCE, as notas de 50 euros são as mais contrafeitas, com 61,8% das notas apreendidas serem deste valor. As de 20 euros, por sua vez, representaram 22,7% de apreensão. As notas de 200 euros são as que menos são reproduzidas, tendo sido apanhadas apenas 0,9% no segundo semestre de 2018, seguidas pelas notas de 500 euros com 1,4%.

As notas mais pequenas, de cinco euros, também se encontram na lista das que foram menos falsificadas, com um valor de 1,6%. Seguem-lhes as notas de dez euros, com 2,6% destas terem sido apreendidas. Por sua vez, as notas de 100 euros representaram 9%, ocupando o terceiro lugar das mais falsificadas.

De acordo com o Banco de Portugal, as notas contrafeitas podem ser detetadas seguindo o método tocar-observar-inclinar. No “tocar”, o cidadão deve sentir “a textura e firmeza do papel de algodão, bem como a rugosidade nos elementos impressos em relevo”, dando destaque às “iniciais do BCE, o pórtico ou janela, a denominação e as marcas táteis”.

No “observar”, as notas em circulação na zona euro devem ser colocadas contra uma fonte luz, onde se verifica a presença das marcas de água, do filete de segurança, do retrato (notas de 20, 50, 100 e 200). No último ponto, deve ter-se em atenção a banda holográfica com o retrato da figura mitológica grega Europa, o símbolo euro, o motivo arquitetónico e o valor da nota. “Nas novas notas de 100 e 200 euros, a banda holográfica apresentará ainda o holograma-satélite e o símbolo euro de grande dimensão”, diz o Banco de Portugal.

 

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