Era um segredo bem guardado, mas já deixou de o ser. A nova chancela editorial da Livraria Lello, Livraria Lello Curates, propõe-se fazer “uma leitura curatorial e sensível do território, unindo património material e imaterial, tradição e contemporaneidade”, lê-se em comunicado.
O primeiro volume da coleção é uma homenagem à cidade do Porto e não se limita ao objeto físico. A identidade visual do livro também se estende ao espaço físico da livraria, através de duas montras-instalação criadas pelo estúdio internacional Happycentro. No fundo, a linha condutora da nova coleção resulta de uma curadoria cuidada de fotografia, texto e ilustração — “onde o livro se afirma como objeto de arte e o património como linguagem viva”.
Da arquitetura à gastronomia, do artesanato a outras expressões culturais, “a nova coleção nasce da vontade de editar Portugal como o sentimos. Curar é cuidar e editar é eternizar”, realça Francisca Pedro Pinto, da Direção de Marca da Livraria Lello. A responsável frisa, também, que, “na Livraria Lello, acreditamos que as cidades, como os livros, se leem. O Porto é o nosso primeiro poema”.
No primeiro trimestre, a Lello enalteceu o amor romântico, seguindo-se agora a representação do amor ao território a partir de reflexões sobre a identidade, as raízes culturais e a beleza do país. “A chancela Livraria Lello Curates nasce também da vontade de oferecer um verdadeiro objeto de memória — com tempo, com densidade e com beleza”, frisa Francisca Pedro Pinto. O facto de a Lello receber leitores de todas as geografias, não obstante os portugueses figurarem entre os principais visitantes, “sentíamos, sobretudo para quem nos visita de fora, a ausência de um livro com curadoria à altura da experiência vivida na livraria”, complementa.
Levantando o véu sobre o que está para vir em 2025, a responsável refere que a coleção Livraria Lello Curates continuará a crescer com dois novos títulos: Gastronomia e Portugal. O objetivo, esclarece, é que a coleção seja um “prolongamento” da experiência que se vive na livraria, e que transforma “o património em emoção, e o livro em permanência. Uma memória que se leva. E que fica”, conclui Francisca Pedro Pinto.
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