A Universidade NOVA de Lisboa abre esta terça-feira, 3 de dezembro, as suas portas ao NOVA Science & Innovation Day 2024, iniciativa que tem como objetivo mostrar o que de melhor se faz na instituição ao nível da investigação, inovação e colaboração interdisciplinar. Fernando Alexandre, ministro da Educação, Ciência e Inovação, é o convidado especial desta edição
A NOVA chama a si o epiteto de universidade portuguesa com mais financiamento europeu angariado, per capita, nos programas H2020 e Horizon Europe, adiantando que, desde o início destes programas, já, foram angariados aproximadamente 200 milhões de euros em projetos.
Segundo a NOVA, o elevado número de projetos coordenados por investigadores das suas faculdades e institutos é também um indicador da “liderança e excelência em várias áreas do conhecimento”. Exemplo é a recente bolsa Starting Grant no valor de 1,5 milhões de euros atribuída pelo European Research Council (ERC) à Faculdade de Ciências Sociais e Humanas (NOVA FCSH) para estudar a queda das democracias na Europa.
O projeto “O caminho constitucional para as ditaduras: estados de exceção e autoritarismo na Europa entre 1900 e 1939”, liderado pelo investigador Arturo Zoffmann, do Instituto de História Contemporânea (IHC) da NOVA FCSH, é o sexto projeto da NOVA FCSH a receber uma bolsa ERC, num total aproximado de 8,5 milhões de euros, reforçando a posição da instituição como referência na investigação de excelência a nível internacional.
A aposta na área do empreendedorismo traduz-se ainda pelo elevado número de alunos – 5000 – que anualmente recebem formação em empreendedorismo. “A aposta nesta área reflete-se em cerca de 2 mil milhões de euros gerados por startups fundadas por antigos alunos”, salienta a instituição que é uma das que granjeiam maior impacto económico nesta área.
De referir que a Universidade Nova participa em 12 Laboratórios Colaborativos (CoLABs)e 280 patentes ativas, a maioria de âmbito internacional. A título de exemplo, no início deste ano, uma tecnologia da NOVA, desenvolvida pela spin-off CellmAbs, esteve na base do maior acordo de transferência de tecnologia de sempre no campo da biotecnologia e ciências da vida com uma empresa portuguesa. Espera-se que o acordo celebrado com a BioNTech resulte no primeiro medicamento português inovador para o tratamento de tumores sólidos a ir para o mercado.
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