O «artista e cientista» de dados ALAgrApHY é o responsável por uma exposição que chega este fim-de-semana à Nova SBE, em Carcavelos, e que fica parente até 8 de março.
Segundo a universidade, Alaa Abi-Haidar (o seu verdadeiro nome) é considerado um dos «pioneiros na criação de arte gerada por inteligência artificial».
A exposição ‘ELEFART: 186 Art Movements Painted by AI as Elephants’ é composta por 186 imagens de elefantes digitais “pintados” por AI que representam vários movimentos artísticos.
De acordo com ALAgrApHY, o objectivo deste projecto que junta tecnologia a uma forma de arte mais tradicional foi «explorar a linha ténue entre uma IA criativa e algoritmos obedientes».
Para ajudar os visitantes a ter um contexto sobre estes vários movimentos artísticos representados pelos quase duzentos elefantes, há códigos QR que dão acesso a uma «biblioteca educacional de 186 escolas de arte e estilos de arte, como surrealismo, cubismo e fauvismo».
Transformação digital no enriquecimento da arte
Em paralelo com a exposição, há duas actividades: um workshop de criação de NFT e um debate sobre o “elefante na sala”.
A discussão será em volta do impacto da transformação digital no enriquecimento da arte (Art, AI, & Blockchain), com resposta, entre outras, a duas questões: «Esta nova oportunidade de interagir com o público digital global e vender arte afeta a arte como indústria e artistas? E como as novas formas de arte, como a arte gerada por IA, desafiam nossa percepção e valorização da arte?»
Este debate conta com a participação de ALAgrApHY, Pauline Foessel (da plataforma de NFT ArtPool), Astrid Sauer (CEO da agência State of the Art) e o artista João Simões. As inscrições em ambos são obrigatórias.
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