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Nova unidade da Lugrade prestes a renascer das cinzas

Incêndio destruiu uma das três fábricas e 1.300 toneladas de bacalhau. Administrador desdramatiza: “Fizemos o maior churrasco de bacalhau do mundo, mas só com a presença dos bombeiros”. Empresa está a crescer.
22 Fevereiro 2025, 15h08

Um incêndio que ocorreu em abril de 2023, na fábrica mais recente da Lugrade, consumindo 1.300 toneladas de bacalhau na unidade de produção, não impediu a empresa liderada por Joselito Lucas de registar o seu melhor ano em vendas, alcançando uma faturação próxima de 44 milhões de euros em 2024, como contou ao Jornal Económico, na edição desta sexta-feira, Joselito Lucas.

“Costumo brincar dizendo que fizemos o maior churrasco de bacalhau do mundo, mas apenas com a presença dos bombeiros,“ graceja Joselito Lucas, refletindo sobre o impacto devastador desse triste momento.

Lugrade – Bacalhau de Coimbra é uma PME familiar que, desde o seu início de atividade em 1987, tem vindo a destacar-se na comercialização de bacalhau salgado seco e seus derivados.

Atualmente, a Lugrade opera com duas fábricas: a Lugrade Sul, localizada em Taveiro, e a Lugrade Centro, nos Casais do Campo.

A unidade Lugrade Norte, que ardeu, será reconstruída com um investimento previsto de cerca de 20 milhões de euros. “Esperamos que as obras de reconstrução comecem ainda no primeiro semestre de 2024. Estamos confiantes de que a nova unidade estará concluída até abril do próximo ano,“ revela em entrevista ao Jornal Económico, Joselito Lucas.

O administrador da empresa partilha ainda a trajetória da Lugrade, marcada por desafios e inovações que refletem a resiliência e a determinação da equipa que a compõe.

O nome “Lugrade” resulta da fusão dos sobrenomes da família Lucas e da família Grade, representando a continuidade do negócio familiar.

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