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Novas regras internas travam regresso de vice de Santana

Medidas tomadas por Santana Lopes, após suspensão de Carlos Pinto, podem travar o seu regresso à vice-presidência. O líder do recém-formado Aliança quer membros eleitos a apresentar registo criminal e contas em dia com o Fisco e Segurança Social.
3 Março 2019, 12h17

As acusações do Ministério Público contra o vice-presidente do Aliança Carlos Pinto geraram incómodo no recém-formado partido de Pedro Santana Lopes. Pinto apresentou a demissão, mas a Comissão Executiva entendeu que a suspensão de funções seria a “solução mais adequada”. O partido ainda não nomeou ninguém para substituir Pinto, deixando a porta aberta a um eventual regresso, que pode vir a ser inviabilizado pelas novas regras internas, que obrigam à apresentação do registo criminal, que no caso de Pinto não está inteiramente limpo.

Ao Jornal Económico, o vice-presidente suspenso não nega a possibilidade de regressar ao partido, apesar de estar a ser investigado pela Justiça. O ex-presidente da Cãmara da Covilhã lembra que que, na Assembleia da República, há deputados que também enfrentam processos judiciais e continuam a exercer as suas funções, pelo que considera que também ele está “apto” para exercer as suas. No entanto, sublinha que conhece o país em que vive, “com gente impiedosa” e “com os chamados ‘imaculados’ não averiguados” e, por isso, optou por apresentar a demissão a Santana Lopes. “Perante o sensacionalismo estabelecido, quis mostrar o desprendimento dos cargos e deixar à vontade quem dirige a Aliança”, afirmou.

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