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Novo aeroporto de Lisboa: Consórcio quer que Governo da AD analise opção Santarém

“É nossa decisão trabalhar com o próximo Governo de Portugal, bem como com as entidades competentes – incluindo a ANAC, NAV, Força Área Portuguesa e restantes entidades nacionais, regionais e locais”, destacou a plataforma em comunicado.
Cristina Bernardo
22 Março 2024, 13h03

O consórcio Magellan 500, que se encontra a analisar Santarém como localização para um novo aeroporto há quatro anos, quer trabalhar com o Governo da Aliança Democrática para a criação do novo aeroporto de Lisboa.

“É nossa decisão trabalhar com o próximo Governo de Portugal, bem como com as entidades competentes – incluindo a ANAC, NAV, Força Área Portuguesa e restantes entidades nacionais, regionais e locais – na sua concretização, incluindo a resolução dos aspetos técnicos comuns a qualquer projeto de aeroporto”, escrevem os promotores do projeto em comunicado.

“O trabalho conjunto desenvolvido ao longo dos últimos quatro anos com consultores internacionais de referência e entidades nacionais, deixa-nos plenamente confiantes que o projeto Magellan 500 é viável e responde às necessidades de capacidade aeroportuária na região de Lisboa, no curto e no longo prazo”, lê-se no comunicado.

No mesmo comunicado, o consórcio explica que mantém o objetivo de continuar com o projeto de criação de um novo aeroporto “que responda rapidamente às necessidades de mobilidade aérea do país, designadamente na região de Santarém”.

Os promotores da opção Santarém lembram ainda que a construção de um aeroporto nesta região foi “reconhecida como viável no relatório da Comissão Técnica Independente relativo à análise estratégica e multidisciplinar do aumento da capacidade aeroportuária da região de Lisboa”.

De relembrar que a Comissão Técnica Independente manteve Alcochete como a solução mais atrativa e com mais vantagens. Ainda assim, o último relatório admite um aeroporto em Santarém a coexistir com a Portela. Na versão preliminar afirmava que Santarém ou a dupla solução eram “inviáveis para um hub intercontinental por razões aeronáuticas”.

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