A Comissão Técnica Independente (CTI) para estudo da localização do novo aeroporto de Lisboa revelou esta quinta-feira que as opções duais “não são recomendáveis” como solução para a edificação da nova infraestrutura, de acordo com conclusão apresentada por Rosário Macário relativamente às opções no que diz respeito ao planeamento aeroportuário.
De acordo com as conclusões apresentadas por esta especialista, estas opções duais “significam partição de tráfego, diminuindo o potencial hub; não evitam um tempo de espera até à construção da nova infraestrutura aeroportuária; não garantem capacidade no horizonte de 50 anos, requerendo a construção de um terceiro aeroporto e tendem a aumentar o congestionamento do sistema de tráfego aéreo”.
Também as opções definidas como “Green Field”, considera Rosário Macário que as mesmas oferecem condições de capacidade para os próximos 50 anos, apesar de “apresentarem limitações”.
Quanto a estas contrariedades, destaca a especialista existem incompatibilidades com “a gestão de tráfego aéreo, nomeadamente conflitos com áreas militares; limitações de áreas portuárias e não aeroportuárias; acessibilidades; áreas de expansão e impactes ambientais”.
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