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Novo aeroporto de Lisboa: Custo do atraso já supera dois mil milhões de euros, revela ANA

O CEO da ANA Aeroportos, Thierry Ligonnière, adiantou esta terça-feira o custo associado ao atraso desta infraestrutura. Sobre o novo aeroporto de Lisboa, este responsável adiantou que em breve “teremos uma resposta” sobre a localização.
Miguel A. Lopes/Lusa
14 Maio 2024, 12h14

Os anos de avanços e recuos em torno da indefinição de uma localização e da construção de um novo aeroporto que sirva Lisboa já representam um custo superior a dois mil milhões de euros, revelou Thierry Ligonnière, o CEO da ANA Aeroportos, durante um dos painéis da 3ª edição do Growth Forum, que está a decorrer esta terça-feira na Nova SBE, em Carcavelos, Oeiras.

Perante a questão do moderador do painel Aumentar a Produtividade País relativamente ao custo do atraso do novo aeroporto, Ligonnière, foi claro: “Mais de dois mil milhões de euros”.

O CEO da ANA apressou-se a responder às questões em torno do anúncio sobre a localização do novo aeroporto que foram sendo lançadas, e indicou que “brevemente teremos uma resposta”, não entrando em mais pormenores.

O Governo prepara-se para anunciar Alcochete como a localização para o novo aeroporto de Lisboa, além de revelar algumas medidas para aguentar as atuais instalações da Portela até que a solução na margem sul esteja concretizada, segundo o “Jornal de Negócios”. No entanto, o problema prende-se pelo tempo que Alcochete vai demorar a estar pronto: entre 2030 e 2036.

A apresentação de Alcochete esta semana como a opção mais viável já tinha sido revelada por Luís Marques Mendes no seu espaço habitual de comentário na “SIC Notícias”. A verdade é que, de acordo com o jornal “Eco”, o Campo de Tiro de Alcochete pode ser apresentado no debate quinzenal e a decisão final pode chegar no Conselho de Ministros.

O problema da solução Alcochete prende-se precisamente com o tempo que este demorará até estar pronto, o que irá pressionar ainda mais o aeroporto Humberto Delgado. Ora, o relatório de avaliação ambiental apontou que esta localização poderá ter uma pista operacional em 2030, mas o Governo admite que a conclusão será feita em 12 anos.

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