[weglot_switcher]

Novo Banco acredita que Fundo de Resolução continuará a capitalizar o banco

Em comunicado, o Novo Banco confia que o Fundo de Resolução continuará a cumprir as “suas obrigações de pagamento”.
  • António Ramalho
27 Novembro 2020, 17h46

O Novo Banco reagiu esta sexta-feira ao travão parlamentar à transferência de capital pelo Fundo de Resolução prevista para 2021.

Em comunicado enviado ao mercado, o banco liderado por António Ramalho refere que “tomou conhecimento” da proposta de alteração ao Orçamento do Estado para 2021 que retirou ao Fundo de Resolução “a autorização de transferência de fundo adicionais para o Novo Banco”, que ocorre nos termos do Acordo de Capitalização Contingente.

A instituição de crédito, que realça que “cumpriu” e que “continua a cumprir” os compromissos que assumiu, diz que está confiante que o Fundo de Resolução continuará também a cumprir os compromissos que assumiu.

“Com base nos últimos três anos de cumprimento das suas obrigações de pagamento pelo Fundo de Resolução, o banco confia que o Fundo de Resolução continuará a fazê-lo”, prossegue o comunicado.

António Ramalho, em declarações à comunicação social, já tinha dito esta sexta-feira que considerava o travão do parlamento “um percalço”.

O CEO vincou que o Novo Banco é o banco “mais escrutinado” em Portugal, e talvez, na Europa e salientou que só no final do ano, quando as contas estiverem fechadas e “após um conjunto de escrutínios que pretendem ser feitas” é que será determinado se, e por que valor, é que haverá uma nova capitalização por parte Fundo de Resolução.

Nas contas do final do primeiro semestre, o Novo Banco estimava necessitar de uma injeção de capital de 176 milhões de euros.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.