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Novo Banco comunica conclusão de venda de ativos improdutivos em Portugal e Espanha

As duas carteiras de ativos improdutivos têm no conjunto um valor contabilístico bruto de 795,8 milhões de euros.
Cristina Bernardo
5 Agosto 2019, 08h30

O banco liderado por António Ramalho comunicou ao mercado esta segunda-feira, 5 de agosto, a conclusão da venda de duas carteiras de ativos improdutivos. Uma de imóveis em Portugal, denominada de “Projeto Sertorius” e outra de imóveis e crédito malparado em Espanha designada de “Projeto Albatroz”.

Recorde-se que a venda destas carteiras obrigou a registar imparidades nas contas do semestre de 228,7 milhões de euros.

O Novo Banco informou o mercado que assinou um contrato-promessa de compra e venda com entidades indiretamente detidas por fundos geridos pela Cerberus Capital Management, L.P., uma sociedade sediada em Nova Iorque, para a venda de uma carteira de ativos imobiliários, designado por “Projeto Sertorius”.

A carteira tem um valor bruto contabilístico de 487,8 milhões de euros é composta por 195 imóveis agregados, que se traduzem em 1.228 unidades individuais, com usos industrial, comercial, terrenos e residencial, incluindo estacionamentos.

“Após a concretização da venda, a gestão da carteira será realizada por um serviço de referência em Portugal na gestão deste tipo de ativos, que irá incorporar nos seus quadros até 13 colaboradores do Novo Banco”, diz o comunicado.

O Novo Banco prevê que a transação se conclua até ao final do ano, “assim que reunidas todas as condições associadas à sua formalização”.

O Novo Banco comunicou ainda ao mercado que a sua Sucursal em Espanha e a Novo Banco Servicios Corporativos, S.L. celebraram um contrato de compra e venda com a Waterfall Asset Management L.L.C., uma sociedade gestora de ativos sediada em Nova Iorque, para a venda de uma carteira de ativos imobiliários e crédito não produtivo (non-performing loans), designado por “Projeto Albatroz”.

A carteira tem um valor bruto contabilístico para o Novo Banco, ao nível consolidado, de 308 milhões de euros.

O banco prevê que a transação se conclua na sua totalidade até ao final do ano, “assim que reunidas todas as condições associadas à sua formalização”.

“Estas transações representam mais um importante passo no processo de desinvestimento de ativos não estratégicos do Novo Banco, prosseguindo este a sua estratégia de foco no negócio bancário”, lê-se no comunicado.

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