O Estado português vai ter poder de veto nas vendas de ativos do Novo Banco, noticia a TSF.
O Executivo acordou com a Europa a criação de um órgão que reporte ao Fundo de Resolução informações acerca da gestão do banco, pelo que, a Lone Star precisará de autorização do órgão criado para o propósito para venda de ativos do Novo Banco.
Ao Estado foi atribuída uma espécie de ‘veto dourado’ dirigido especificamente para vendas de ativos. Qualquer venda de ativos de um portefólio de desinvestimento, ou “side bank”, terá de receber o aval do Fundo de Resolução, que conta com um representante do Banco de Portugal e dois do ministério das Finanças.
Inserido no “side bank”, estão ativos “não core” considerados problemáticos, por exemplo, a seguradora GNB Vida, participações em empresas não financeiras, operações fora de Portugal (exceto Espanha), e património imobiliário.
Uma solução que surge no seguimento da decisão de Bruxelas de proibir o Estado de ficar com poderes de gestão no Novo Banco. A TSF avança ainda que, as negociações para a venda da instituição não estão concluídas.
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