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Novo Banco nega “divergências estratégicas” na administração

Na sequência de uma notícia publicada na semana passada pelo Jornal Económico, sobre a saída dos administradores Vítor Fernandes, José Eduardo Bettencourt e Jorge Cardoso, o jornal ‘Público’ avança hoje com uma notícia em que justifica essa decisão com a existência de “um profundo debate de ideias” no seio da administração liderada por António Ramalho, que foi reconduzido no cargo esta semana.
Cristina Bernardo
24 Outubro 2020, 09h46

A administração do Novo Banco, liderada por António Ramalho e reconduzida esta semana para o quadriénio 2021/2024, nega que tenham ocorrido demissões devido a ‘divergências estratégicas’ no seio da equipa que comanda os destinos do banco controlado pelo fundo norte-americano Lone Star.

O Jornal ‘Público’, na sua edição de hoje, dia 24 de outubro, em papel, titula que “Divergências no topo do NB [Novo Banco] provocam três demissões de peso”, acrescentando que “depois de polémicas com o Fundo de Resolução, Luís Filipe Vieira e um caso de lesados em Espanha, três gestores de topo saíram do Novo Banco antes do tempo”.

Os três executivos do Novo Banco em causa são Vítor Fernandes, José Eduardo Bettencourt e Jorge Cardoso.

A notícia do ‘Público’ sublinha que a “liderança de António Ramalho foi renovada este semana pelo Lone Star” e recorda que “esta antecipação da nomeação dos novos órgãos sociais do Novo Banco para o período de 2021-2024 seguiu-se à notícia publicada na semana passada pelo Jornal Económico dando conta de que Vítor Fernandes, considerado o braço direito do atual CEO, José Eduardo Bettencourt e Jorge Cardoso tinham deixado a comissão executiva, apesar de os seus mandatos só terminarem a 31 de dezembro de 2020”.

No entanto, a administração do Novo Banco contraria a versão do jornal ‘Público’, tendo emitido hoje um comunicado.

“O jornal ‘Público’ volta hoje a publicar uma notícia falsa sobre a demissão de três gestores do Novo Banco que foi previamente desmentida e que importa por isso repudiar”, garante o comunicado do Novo Banco.

“Como foi tornado público na quinta feira, foi nomeada desde já a nova equipe de gestão para o quadriénio 2021/2024, sujeita naturalmente às respetivas autorizações regulamentares”, prossegue o referido comunicado, assegurando que “as alterações verificaram-se no natural processo de renovação de mandatos e foram motivadas por razões pessoais e por simplificação da estrutura e nunca por supostas divergências estratégicas”.

“A atual administração manter-se-á em funções até novembro, sendo o mês de dezembro utilizado para uma eficaz e robusta transferência de funções”, explica ainda o comunicado assumido pela administração do Novo Banco.

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