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Novo Banco reduz preço da Herdade de Vale Feitoso para 32,7 milhões

A notícia está a ser avançada pela SIC Notícias. O Novo Banco reduziu o preço de venda de um dos ativos que herdou do BES, para conseguir vender. Trata-se da insolvente Herdade de Vale Feitoso que era do GES. O banco baixou o preço de venda de 36,4 milhões para 32,7 milhões.
Cristina Bernardo
9 Fevereiro 2019, 21h00

A notícia está a ser avançada pela SIC Notícias. O Novo Banco reduziu o preço de venda de um dos ativos que herdou do BES, para conseguir vender. Trata-se da Herdade de Vale Feitoso. O banco baixou o preço de venda de 36,4 milhões para 32,7 milhões.

O produto da venda fica arrestado à ordem do processo-crime que tem como juíz Carlos Alexandre.

O primeira data de abertura de propostas de compra foi fixada em novembro de 2018, mas ficou sem efeito devido à greve dos funcionários judiciais, avança a SIC.

Depois foi fixada outra data pelo Tribunal, mas a única proposta que havia acabou por não avançar em dezembro, “por o candidato se ter apercebido que era o único interessado e por isso terá preferido esperar pela descida do preço”, segundo a SIC que cita o juízo do Tribunal do Comércio do Fundão.

Em janeiro deste ano (dia 15) Novo Banco requereu uma nova diligência de venda da Herdade já com o preço mais baixo.

Os trabalhadores da companhia agrícola Penha Garcia que tem a Herdade estão preocupados com a falta de compradores da propriedade  insolvente, porque têm ali os seus postos de trabalho.

O Novo Banco executou uma das hipotecas da Herdade que foi do Grupo Espírito Santo e em fevereiro de 2017 o Tribunal do Comércio do Fundão declarou a insolvência da companhia agrícola.

O administrador judicial da Herdade é Jorge Calvete.

Vão ser fixados novos prazos para a abertura de propostas. Mas os trâmites legais a serem cumpridos fazem com que o processo não seja reaberto antes terem decorridos pelo menos 30 dias.

A propriedade tem 7.500 hectares, abrange floresta, terrenos agrícolas, cabeças de gado e 3.000 espécies selvagens.

São 327 km2 de uma propriedade na Beira Baixa que o GES comprou aos Condes da Ponte em 2004, por 27,5 milhões de euros.

 

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