O banco liderado por António Ramalho prepara-se para pedir ao Fundo de Resolução (FdR) um valor que, afinal, não só vai ser superior aos 850 milhões de euros que o Ministério das Finanças inscreveu no OE/19 como teto máximo do empréstimo ao Fundo como vai mesmo superar a barreira dos mil milhões de euros. Uma injeção que ocorre no âmbito do mecanismo de capital contingente que foi acordado aquando da venda de 75% do banco ao Lone Star e que obriga aquele fundo a injetar dinheiro no Novo Banco sempre que há perdas na venda de um conjunto de ativos com impacto na estabilidade financeira do banco.
A informação foi confirmada ao Jornal Económico por diversas fontes próximas a este processo que dão conta da necessidade do Novo Banco acelerar a redução do rácio de NPL (non-performing loans, crédito não produtivo), num processo cujo timing nem sempre é compatível com venda ao melhor preço destes créditos a fundos internacionais. O Novo Banco prepara-se, assim, para pedir ao Fundo de Resolução um valor recorde por conta das necessidades de capital de 2018.
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