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Novo edifício sede da CGD vai custar 190 milhões de euros

“Vamos dar o exemplo a nível de sustentabilidade e também contribuir para uma maior eficiência da nossa administração pública”, disse Paulo Macedo, adiantando que o banco vai gerir este tema “com tempo”.
JOSÉ SENA GOULÃO/LUSA
15 Março 2024, 18h20

O novo edifício-sede da Caixa Geral de Depósitos vai custar cerca de 190 milhões de euros, num investimento em que se propõe sair da zona de conforto, trocando um edifício de 90 mil metros quadrados para outro de 30 mil, disse hoje o presidente da CGD, Paulo Macedo, na apresentação de resultados de 2023.

“Vamos dar o exemplo a nível de sustentabilidade e também contribuir para uma maior eficiência da nossa administração pública”, disse Paulo Macedo, adiantando que o banco vai gerir este tema “com tempo”.

O atual edifício-sede da Caixa, em Lisboa, vai servir de sede a vários ministérios, que dessa forma ficarão concentrados numa só localização.

Recorde-se que a entidade bancária formalizou, a 9 de fevereiro deste ano, a aquisição do seu novo edifício-sede, localizado na Avenida Dom João II, no Parque das Nações em Lisboa.

A confirmação surgiu depois de, em novembro do ano passado, Paulo Macedo, presidente executivo da Caixa, ter admitido a existência de negociações para que a nova sede ficasse instalada no WellBe que é um novo edifício de escritórios situado no Parque das Nações.

“O processo de mudança de instalações teve início em 2020, com a procura de instalações adequadas para os cerca de 2.500 colaboradores que trabalham nos Serviços Centrais. A mudança efetiva para o novo edifício-sede deverá ocorrer durante o ano de 2026”, anunciou a CGD na altura.

Segundo o banco, os colaboradores da Caixa foram envolvidos no processo de decisão, tornando evidente a necessidade de escolher uma localização dotada de uma boa rede de transportes públicos, limitando a necessidade de recurso ao veículo privado para as suas deslocações para o trabalho.

“Tal como já acontece com a atual Sede da Caixa, o novo edifício-sede terá a classificação energética A, bem como as certificações Leed e Well, e será inclusiva, permitindo o acesso fácil a pessoas de mobilidade reduzida”, assegura o maior banco português.

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