São Tomé e Príncipe já tem Governo, depois de uma sucessão de impasses depois de Carlos Vila Nova ter demitido Patrice Trovoada de primeiro-ministro, recusado a primeira solução proposta, ter aceitado a demissão de uma segunda escolha da Ação Democrática Independente (ADI) e avançado, finalmente, para uma escolha própria. Atingiu-se, tudo indica, a bonança política, depois da tempestade, mas novos embates estão prometidos para mais tarde.
As atenções estão viradas, agora, para a fragmentação que corrói a unidade do ADI, o maior partido santomense, avivando memórias de uma outra onda de dissidências em 2018. Patrice Trovoada, que terá viajado para Lisboa após a saída forçada por decreto presidencial, mantém-se irredutível quanto à “ilegalidade” da decisão vinda do Palácio do Povo – recorreu duas vezes ao Tribunal Constitucional, acusando o presidente de “um golpe de Estado palaciano”.
A cisão no partido é clara, conhecida entre militantes e vivida nos corredores do Parlamento, porque há membros do partido no novo governo, ainda que não tenham sido indicados.
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