Os futuros donos da TAP terão de garantir a sede e a direção da TAP em Portugal e outros compromissos estratégicos firmados com o Estado português, em 2016, aquando do acordo de compra e venda de ações da TAP que permite ao Estado ficar com 50% de ações da transportadora aérea. A manutenção do hub da TAP no aeroporto de Lisboa e das ligações com as Regiões Autónomas são outros dos objectivos estratégicos que os terão de ser assegurados pelo comprador da posição que o accionista privado David Neeleman quer vender e tem, segundo a mesma fonte, “vários interessados além da alemã Lufthansa”.
“Para a venda desta posição accionista [de David Neeleman] o Estado português exige que seja garantida a sede e o centro de decisão da TAP em Portugal”, revelou ao Jornal Económico fonte próxima ao processo, dando ainda conta de que existem “vários interessados” na corrida á compra dos 50% de David Neeleman na Atlantic Gateway, que por sua vez detém 45% da TAP. Segundo a mesma fonte, neste processo de aquisição, que poderá estar concluído até ao fim do primeiro semestre de 2020, o Estado pretende “sejam assegurados os compromissos estratégicos anteriormente assumidos”. É o caso da manutenção e reforço da identidade e da marca TAP, a manutenção do hub da TAP no aeroporto de Lisboa e das ligações com as Regiões Autónomas, bem como com os países de língua oficial portuguesa (Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe).
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