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Novo investidor na TAP terá de manter centro de decisão em Portugal

Há vários interessados na TAP além da Lufthansa, garantiu ao JE uma fonte próxima do processo. Estado quer garantir objetivos estratégicos para dar ‘luz verde’ a venda de posição de Neeleman.
28 Fevereiro 2020, 07h51

Os futuros donos da TAP terão de garantir a sede e a direção da TAP em Portugal e outros compromissos estratégicos firmados com o Estado português, em 2016, aquando do acordo de compra e venda de ações da TAP que permite ao Estado ficar com 50% de ações da transportadora aérea. A manutenção do hub da TAP no aeroporto de Lisboa e das ligações com as Regiões Autónomas são outros dos objectivos estratégicos que os terão de ser assegurados pelo comprador da posição que o accionista privado David Neeleman quer vender e tem, segundo a mesma fonte, “vários interessados além da alemã Lufthansa”.

“Para a venda desta posição accionista [de David Neeleman] o Estado português exige que seja garantida a sede e o centro de decisão da TAP em Portugal”, revelou ao Jornal Económico fonte próxima ao processo, dando ainda conta de que existem “vários interessados” na corrida á compra dos 50% de David Neeleman na Atlantic Gateway, que por sua vez detém 45% da TAP. Segundo a mesma fonte, neste processo de aquisição, que poderá estar concluído até ao fim do primeiro semestre de 2020, o Estado pretende “sejam assegurados os compromissos estratégicos anteriormente assumidos”. É o caso da manutenção e reforço da identidade e da marca TAP, a manutenção do hub da TAP no aeroporto de Lisboa e das ligações com as Regiões Autónomas, bem como com os países de língua oficial portuguesa (Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe).

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