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Novo investimento da Dow em Estarreja comemorado pelo ministro Siza Vieira

O ministro Adjunto e da Economia, Pedro Siza Vieira, estará esta terça-feira na fábrica da Dow em Estarreja, que comemora agora 40 anos de atividade, concluiu um novo investimento de modernização e bateu um recorde absoluto de produção em maio.
17 Junho 2019, 07h40

Depois de ter concluído um recente investimento de 5,9 milhões de euros na unidade química de Estarreja, onde produz o MDI – Metil Difenil Di-isocianato – uma das principais matérias-primas utilizadas para fabricar poliuretano – a Dow Portugal bateu um recorde absoluto de produção em maio, entre os 40 anos que já está presente no mercado industrial português.

Trata-se de um feito relevante para o investimento da Dow em Portugal, para a atividade da multinacional na região EMEA, da Europa, Médio Oriente e África e para o polo industrial de Estarreja, o que leva os responsáveis da Dow a celebrarem amanhã, terça-feira, 18 de junho, esta ‘marca’ na presença do ministro Adjunto e da Economia, Pedro Siza Vieira, numa cerimónia que terá início às 10h00, em Estarreja, na fábrica do grupo Dow.

Segundo informações prestadas ao Jornal Económico, a cerimónia, que comemora os 40 anos de atividade da Dow em Portugal, contará com a presença dos representantes da Embaixada dos EUA em Portugal, com o presidente da Dow para a área dos poliuretanos, Adriano Alfani, com o responsável máximo da Dow para a região EMEA, Neil Carr e com o diretor geral da Dow Portugal, o norte-americano Alfredo Kowalski. Estarão igualmente presentes os responsáveis pelo investimento da Air Liquide em Estarreja e da Bondalti (ex-CUF Químicos, do Grupo José de Mello).

A Dow Portugal, subsidiária da Dow, assume-se como líder mundial na área designada por “Ciência dos Materiais”, e produz em Estarreja o MDI – Metil Difenil Di-Isocianato, essencial para o fabrico de poliuretano, o que “confere à unidade portuguesa um lugar estratégico nesta área de negócio a nível global”, refere a empresa.

Com um volume de negócios superior a 47 milhões de euros em 2018, a Dow Portugal exporta perto de 98% da sua produção e gera cerca de 100 postos de trabalho diretos. Ao fim de 40 anos de aposta contínua em Portugal, manifesta a continuação do seu compromisso industrial e a manutenção de níveis de investimento que permitem modernizar o fabrico, assegurando a competitividade da sua produção e a manutenção dos postos de trabalho.

“A Dow entrou em Portugal em 1979, ano em que a joint venture ISOPOR lançou as bases para a produção de MDI. Depois do arranque das operações industriais, em 1982, a Dow viria a adquirir a totalidade da ISOPOR já em 1989, incluindo a unidade de produção de Estarreja, integralmente dedicada aos poliuretanos”, refere a empresa. “Em 2009, a Dow apostou novamente na unidade portuguesa, promovendo investimentos na ordem dos 250 milhões de euros para a duplicação da sua capacidade e total modernização tecnológica”, adiantou.

“O portefólio da Dow em materiais avançados, produtos intermédios e na área dos plásticos oferece uma ampla gama de produtos e soluções de base científica diferenciadas para os seus clientes em segmentos de elevado crescimento, tais como o das embalagens, indústria e infraestruturas e cuidados pessoais”, refere a empresa.

A 1 de abril passado a Dow operou uma transformação histórica. A parte da holding DowDuPont, autonomizou-se para se tornar uma empresa independente, a nova Dow, totalmente focada na “ciência dos materiais”. Com base na sua forte história, inovação e desempenho, posiciona-se agora para captar novas oportunidades de crescimento, num mercado em constante mutação. Refletindo o novo foco, passou a designar-se Dow, em vez de “The Dow Chemical Company”, e mantém a sua imagem de marca icónica: o diamante vermelho. Paralelamente, anunciou o novo posicionamento de marca, “Seek Together”, “que reflete a intenção da Dow em colocar a colaboração no centro de todas as suas atividades com os seus parceiros”, explica a empresa.

O novo foco da Dow é agora a ciência dos materiais, que “é um dos campos mais promissores, mas também dos mais exigentes: a ciência dos materiais dedica-se ao estudo dos materiais e das suas propriedades, com vista ao desenvolvimento de novas estruturas, de novos materiais, bem como à otimização dos existentes. Num mundo em permanente revolução tecnológica, este é um campo em acelerado crescimento”, explica a empresa. A Dow tem 113 fábricas, emprega 37 000 colaboradores em 31 países e apresentou vendas de aproximadamente 50 mil milhões de dólares.

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