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Novo Nordisk perdeu mais de metade do valor num ano e hoje desce mais 2% com saída do CEO

E as coisas não melhoram assim tanto para a Novo Nordisk se tivermos em consideração o preço das ações da farmacêutica desde o início do ano. A descida é mais branda, face ao período homólogo, mas mesmo assim a queda é acentuada, cifrando-se em 33,2%.
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16 Maio 2025, 15h15

A Novo Nordisk tem enfrentado dificuldades no que diz respeito à valorização do preço das suas ações. Num ano perdeu mais de metade do seu valor. Atualmente o valor de mercado da organização situa-se nos 279,7 mil milhões de dólares (249,8 mil milhões de euros). E hoje com o anúncio da saída do atual CEO, Lars Fruergaard Jørgensen, devido aos “desafios do mercado e à queda no preço das ações”, agravou as perdas em mais 2%.

E as coisas não melhoram assim tanto se tivermos em consideração o preço das ações da farmacêutica desde o início do ano. A descida é mais branda, face ao período homólogo, mas mesmo assim a queda é acentuada, cifrando-se em 33,2%.

Esta sexta-feira as ações da Novo Nordisk estão a ser transacionadas a 57,68 euros.

A fabricante do Ozempic, confirmou também, esta sexta-feira, que Lars Fruergaard Jørgensen, que estava na organização desde 1991 e era CEO desde janeiro de 2017, vai manter-se no cargo de modo a assegurar uma “transição suave” para a nova liderança.

“A procura pelo sucessor de Lars Fruergaard Jørgensen está em curso e será feito um anúncio no devido tempo. Em conexão com esta mudança no cargo de CEO, o chairman da fundação Novo Nordisk, Lars Rebien Sørensen, vai juntar-se ao board da empresa, inicialmente como observador”, explica a empresa farmacêutica.

Lars Rebien Sørensen foi CEO da Novo Nordisk entre 2000 e 2016 e desde 2018 é chairman da Fundação Novo Nordisk e da Novo Holdings A/S.

Refira-se que a Fundação Novo Nordisk, através da Novo Holdings A/S, controla a maioria dos votos na reunião anual da farmacêutica.

“As mudanças que anunciamos agora são feitas à luz dos recentes desafios que a Novo Nordisk enfrenta no mercado, e o desenvolvimento do preço das ações desde meados de 2024”, explicou a organização. Face a isto o board da Fundação Novo Nordisk, “iniciou um diálogo com o board da Novo Nordisk “nos méritos de uma sucessão do CEO mais acelerada e expressou o seu desejo de aumentar a sua representação no board da Novo Nordisk”.

A saída do atual CEO resultou de um entendimento mútuo entre o board da Novo Nordisk e o CEO.

“Considerando os desafios mais recentes no mercado, à descida do preço das ações, e ao desejo da Fundação Novo Nordisk, o board da empresa e Lars Fruergaard Jørgensen concluíram em conjunto que iniciar o processo de sucessão para um novo CEO é no melhor interesse da empresa e dos seus acionistas”, reforçou a empresa.

A empresa destacou o crescimento que existiu na organização sob a liderança de Lars Fruergaard Jørgensen. “Durante os oito anos que esteve como CEO as vendas, lucros, e o preço das ações quase triplicaram”, sublinhou a empresa farmacêutica dinamarquesa.

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