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Novo presidente executivo da TAP vai ser escolhido até ao final do ano

O ministro responsável pela tutela da TAP disse que o novo presidente executivo poderá ter qualquer nacionalidade, não excluindo qualquer “geografia”, incluindo Portugal. As propostas para o cargo de CEO, preparadas por uma consultora de recursos humanos, vão começar a ser analisadas a “breve prazo”.
  • Mário Cruz/LUSA
15 Outubro 2020, 23h10

O novo presidente executivo da TAP vai ser escolhido até ao final deste ano, disse hoje o ministro das Infraestruturas.

Esta escolha está a ser agora feita por uma empresa norte-americana de caça-talentos (head hunting), a Korn Ferry, contratada pelo Estado português.

“A empresa já esta contratada e está a fazer o seu trabalho. A breve prazo, teremos várias propostas e tomaremos a nossa decisão. Até ao final do ano teremos essa questão resolvida”, disse hoje Pedro Nuno Santos no Parlamento.

O ministro responsável pela tutela da TAP disse que o novo presidente executivo poderá ter qualquer nacionalidade.

“Não há nenhuma geografia fora do âmbito do nosso trabalho, Portugal também está obviamente no quadro da geografia que está a ser avaliada pela Korn Ferry”, afirmou.

A companhia está atualmente a ser dirigida pelo presidente executivo interino, Ramiro Sequeiro, que fica no cargo até ser nomeado um novo presidente.

Pedro Nuno Santos também destacou que a consultora de recursos humanos pode vir a escolher mais gestores para a empresa.

“Comprometemo-nos em relação ao CEO, em principio podemos estender em relação a mais alguns, mas esse era o nosso compromisso”, apontou.

O anterior presidente executivo da TAP, Antonoaldo Neves assumiu o cargo em janeiro de 2018 e deixou a empresa em setembro deste ano.

“Saio com sentimento de missão cumprida. […] Saio com a consciência e com o coração completamente tranquilos por ter dado o meu contributo, profissional e enérgico, sempre para o melhor da TAP”, disse o gestor numa carta de despedida, citada pela Lusa, dirigida aos trabalhadores da empresa.

“Contratámos mais de 2.000 pessoas e assegurámos a paz social, não houve greves na TAP desde a privatização. Passámos de 10,6 milhões de passageiros para 17,1 milhões, 80% dos quais são estrangeiros e, em 2019, fomos escolhidos como a melhor empresa para trabalhar em Portugal”, escreveu Antonoaldo Neves na missiva.

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