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Novos cortes nos juros pela Fed e desaceleração económica dos EUA devem sustentar preço do ouro

As “esperanças de tarifas comerciais menos assertivas dos Estados” e também o “otimismo sobre um possível acordo de paz entre a Ucrânia e a Rússia e os novos planos de estímulo da China”, refere o CEO da ActivTrades Europe, Ricardo Evangelista, “estão a fomentar um maior apetite pelo risco” e com isso estão a colocar pressão nos preços do ouro.
25 Março 2025, 14h29

O ouro deve manter o seu atual valor, devido a fatores como a perspetiva de novos cortes nas taxas de juro pela Reserva Federal norte-americana (Fed) e às preocupações de uma desaceleração económica nos Estados Unidos, considera o CEO da ActivTrades Europe, Ricardo Evangelista.

“Os preços do ouro subiram ligeiramente no início desta terça-feira e espera-se que se mantenham acima do nível psicológico dos três dólares, com os traders a verem qualquer queda de preços como uma oportunidade de compra, mas com o potencial de valorização limitado por um aumento no apetite pelo risco, criando resistência em torno dos recentes máximos de 3.056 dólares”, explica Ricardo Evangelista.

Fatores como a expetativa de novos cortes nas taxas de juros pela Fed e as preocupações com uma desaceleração económica nos Estados Unidos “continuam a sustentar os preços”, salienta o CEO da ActivTrades Europe.

As “esperanças de tarifas comerciais menos assertivas dos Estados” e também o “otimismo sobre um possível acordo de paz entre a Ucrânia e a Rússia e os novos planos de estímulo da China”, refere Ricardo Evangelista, “estão a fomentar um maior apetite pelo risco” e com isso estão a colocar pressão nos preços do ouro.

“Embora uma queda abaixo dos três mil dólares seja improvável no curto prazo, essa dinâmica de suporte e resistência deverá manter os preços do ouro dentro de uma faixa relativamente estreita”, defende o CEO da ActivTrades Europe.

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