Foram licenciados 7,1 mil edifícios no primeiro trimestre, o que correspondeu a um aumento homólogo de 20,3%, mas ficando abaixo da variação de 24,1% registada no último trimestre de 2024, segundo os dados revelados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) esta quinta-feira.
Do total de edifícios licenciados, 74,1% destinavam-se a construções novas, dos quais 80,7% tinham como finalidade a habitação familiar. Por sua vez, os edifícios licenciados para demolição totalizaram 376 edifícios, representando 5,3% do total.
Com exceção da Região Autónoma da Madeira (-12,4%) e da Península de Setúbal (-0,3%), as restantes regiões do país registaram aumentos no número de edifícios licenciados, destacando-se a Região Autónoma dos Açores (+45,4%), Oeste e Vale do Tejo (+29,0%), Alentejo (+27,0%), Grande Lisboa (+25,7%) e Centro (+23,1%).
O número de edifícios licenciados para construções novas aumentou 21,3% face ao período homólogo e registou um acréscimo de 3,2% em comparação com o trimestre anterior. Também o licenciamento para obras de reabilitação evoluiu positivamente, com um crescimento homólogo de 23,7% e um aumento de 5,8% face ao trimestre anterior.
O licenciamento de construções novas registou aumentos em quase todas as regiões, com exceção da Região Autónoma da Madeira (-6,9%) e da Península de Setúbal (-0,3%).
As variações mais significativas, foram observadas no Alentejo (+39,1%), Centro (+32,2%), Oeste e Vale do Tejo (+28,0%) e Região Autónoma dos Açores (+26,7%).
No primeiro trimestre foram licenciados 10,2 mil fogos em construções novas para habitação familiar, um aumento de 36,0% face ao mesmo período de 2024 (+23,5% no último trimestre de 2024).
A Península de Setúbal, o Alentejo e o Algarve foram as únicas regiões a registar variações negativas, com descidas de 26,7%, 24,9% e 4,8%, respetivamente. Nas restantes regiões, verificaram-se aumentos significativos, com destaque para a Região Autónoma da Madeira (+139,7%), Grande Lisboa (+126,4%) e Região Autónoma dos Açores (+78,6%).
No trimestre em análise foram concluídos 6,7 mil fogos em construções novas para habitação familiar, correspondendo a um aumento de 18,4% face ao mesmo período de 2024, após um crescimento de 11,8% no quarto trimestre de 2024.
As construções novas mantiveram-se predominantes, representando 82,5% do total de edifícios concluídos, dos quais 80,3% se destinaram a habitação familiar.
Só quatro quatro regiões registaram crescimentos no número de edifícios concluídos: Algarve (+33,1%), Centro (+12,1%), Norte (+3,5%) e Região Autónoma dos Açores (+3,1%). Nas restantes regiões observaram-se descidas, com as maiores reduções a verificarem-se na Península de Setúbal (-18,8%) e na Região Autónoma da Madeira (-16,7%).
As construções novas concluídas aumentaram 1,5% face ao período homólogo. As maiores variações positivas registaram-se no Algarve (+33,3%) e no Centro (+11,9%), enquanto os decréscimos mais acentuados ocorreram na Região Autónoma da Madeira (-20,5%) e na Península de Setúbal (-18,4%).
As regiões do Norte e Centro concentraram mais de metade dos edifícios concluídos (57,7%) e dos fogos concluídos em construções novas para habitação familiar (55,9%). O Norte manteve-se como a principal região nestes indicadores, com 38,3% dos edifícios e 41,4% dos fogos concluídos.
O Centro ocupou a segunda posição no número de edifícios concluídos (19,4%), enquanto a Grande Lisboa registou a segunda maior percentagem de fogos concluídos (15,7%). A região do Oeste e Vale do Tejo posicionou-se em terceiro lugar no número de edifícios concluídos (10,5%).
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