No final de setembro ainda havia 359.148 desempregados inscritos nos centros de emprego do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP). Segundo os dados divulgados, esta terça-feira, trata-se do valor mais baixo desde março de 2020 e representa a sexta queda mensal consecutiva. Face a agosto, o total de desempregados encolheu 2,5%, ou seja 9.256 inscritos, e, em termos homólogos, a queda foi de 12,4% (-51.026).
Para a diminuição do desemprego registado, face ao mês homólogo de 2020, na variação absoluta, “contribuiu o grupo dos que estão inscritos há menos de um ano”, explica o IEFP, que totalizaram menos 82.029 inscritos, e, em sentido inverso, constata-se um aumento no desemprego dos indivíduos que permanecem inscritos há um ano e mais, ou seja, 31.003.
Ao longo do mês de setembro, “inscreveram-se nos serviços de emprego de todo o país”, 48.966 desempregados, número inferior ao observado no mesmo mês de 2020, ou seja, -10,6%, mas superior em relação ao mês de agosto do mesmo ano, altura em que se inscreveram mais 34,4% desempregados.
“As ofertas de emprego recebidas ao longo deste mês totalizaram 14.415 em todo o país, número superior ao do mês homólogo de 2020”. Segundo o IEFP, foram mais 22,1% oportunidades laborais que surgiram, enquanto que no mês de agosto foram mais 30,5%.
De acordo com o IEFP, a região do Alentejo foi a única que contrariou a tendência de decréscimo do desemprego em setembro face a agosto e em termos sectoriais, o desemprego desceu “em praticamente todos os sectores”, sendo que a mais expressiva foi no sector do alojamento, restauração e similares (-6,2% em cadeia e -22,8% em termos homólogos).
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