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“Nunca estivemos contra a aplicação do Subsídio Social de Mobilidade”, justifica PS-Madeira

Sérgio Gonçalves estendeu uma crítica ao Governo Regional PSD/CDS, afirmando que, em 2015, defendia as falhas nesta lei “com o mesmo afinco com que agora as defende”, referindo-se ao processo burocrático de reembolso que é necessário para obter este subsídio, e à implementação de um preço máximo de 400 euros para as viagens, que fez com que os preços “disparassem”.
Créditos: Élvio Fernandes
11 Janeiro 2022, 13h41

O deputado do Partido Socialista (PS) Sérgio Gonçalves clarificou na Assembleia Legislativa da Madeira que “o PS-Madeira concorda em absoluto” com a revisão do Subsídio Social de Mobilidade.

“Concordamos que as alterações propostas vêm mediar as falhas no modelo original”, referiu o socialista no plenário da Assembleia da Madeira desta terça-feira, 11 de janeiro, dizendo ainda que “em 2015 era uma aspiração natural de qualquer residente da Região Autónoma da Madeira ter este subsídio, prometido por Miguel Albuquerque”.

O deputado do PS estendeu uma crítica ao Governo Regional PSD/CDS, afirmando que, em 2015, defendia as falhas nesta lei “com o mesmo afinco com que agora as defende”, referindo-se ao processo burocrático de reembolso que é necessário para obter este subsídio, e à implementação de um preço máximo de 400 euros para as viagens, que fez com que os preços “disparassem”.

“Quem esteve contra a Madeira foi o Governo Regional”, declarou Sérgio Gonçalves, salientando que o Secretário Regional do Turismo, Eduardo Jesus, afirmou em 2015 que o financiamento para este subsídio era de onze milhões de euros, “mas a despesa subiu de 17 milhões de euros em 2015 para mais de 70 milhões de euros anuais” desde então.

“Onde estariam os madeirenses se este fosse o preço máximo para a sua mobilidade”, interrogou-se o socialista, afirmando que o Governo Regional deveria ter assegurado, junto da República, igualdade de tratamento face aos Açores na questão do Subsídio Social de Mobilidade.

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