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Nuno Faria: “Negócios entre Portugal e Irão estão em ponto morto”

O advogado Nuno Pinto Coelho de Faria realça que a escalada das tensões no Médio Oriente travou contactos “muitíssimo evoluídos” no setor farmacêutico.
16 Fevereiro 2020, 15h00

Nuno Pinto Coelho de Faria está à frente da sociedade da NPCF & Associados desde 2008 e tem sido assessor jurídico de vários empresários que exportam para o Irão e que trabalham com clientes neste país do Médio Oriente. Em entrevista ao Jornal Económico (JE), o advogado refere que ainda tem vários clientes com contratos em execução no Irão, e vice-versa, mas retraíram as operações.

Segundo o sócio fundador da NPCF, os investimentos nos moldes, na aeronáutica ou na indústria do aço e mineira “abrandaram”. “Havia sobretudo contactos muitíssimo evoluídos no âmbito do setor farmacêutico que pararam”, afirma.
As preocupações dos gestores portugueses e iranianos são semelhantes e centram-se na estabilidade internacional e nos meios de pagamento. “Ou seja, no medo de estarem a fazer algo que não seja de acordo com as regras de compliance, mesmo que sejam as do Congresso norte-americano. Os iranianos querem ser reconhecidos como estando a cumprir com aquilo que lhes é pedido”, explica Nuno Faria.

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