Nuno Palma veio a Lisboa falar sobre “As Causas Míticas da Divergência Económica Portuguesa”. A sua intervenção, que pode ser ouvida na íntegra no sítio do Movimento Europa e Liberdade (MEL), levantou indignações na esquerda. Houve quem comentasse a partir de interpostos ecos. Um assunto técnico-científico passou a debate político. Em entrevista ao Jornal Económico, o professor da Universidade de Manchester explica substantivamente o que disse e não poupa nas palavras.
Ficou surpreendido com a polémica levantada em consequência da sua intervenção na terceira convenção do MEL?
Não fiquei surpreendido.
Está arrependido por ter aceite o convite para falar na convenção?
Não.
Qual foi a principal mensagem que procurou fazer passar na sua intervenção sobre a necessidade do crescimento e as causas da divergência de Portugal com a Europa?
A principal mensagem foi que a situação atual em que estamos é gravíssima, a maior parte das pessoas não está consciente do que se está a passar. Estamos a ficar cada vez mais pobres em relação à Europa. As gerações futuras estão a ficar comprometidas. Isto está-se a passar há mais de 21 anos. Isto devia abrir todos os jornais, todos os dias. Também falei das causas. Há causas próximas, e outras mais profundas ou fundamentais.
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