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Nvidia em preparações para se juntar ao ‘trillion-dolar club’

Apesar de se ter estreado no mercado há 30 anos com Unidades de Processamento Gráfico (GPU), chips essenciais em computadores, smartphones e consolas de hoje, a empresa está preparada para avançar na escala. 
Da direita para a esquerda: Jensen Huang, fundador e CEO da NVIDIA, Roland Busch, presidente e CEO da Siemens AG, e Milan Nedeljkovic, membro do conselho de administração para a produção da BMW AG
30 Maio 2023, 13h19

As negociações das ações podem tornar a Nvidia numa das empresas tecnológica mais valiosas do mundo. Os títulos negociados em bolsa na tecnológica dispararam na última semana e a empresa prepara-se para atingir uma capitalização bolsista de um bilião de dólares (trilião, notação inglesa).

Caso chegue a este montante, a empresa torna-se a primeira fabricante norte-americana de chips a juntar-se ao trillion-dolar club. Nas negociações pré-mercado, a Nvidia Corporation avança 3,37% para 402,60 dólares, depois de na sexta-feira ter atingido os 389,46 dólares, numa subida de 2,54%.

Apesar de se ter estreado no mercado há 30 anos com Unidades de Processamento Gráfico (GPU), chips essenciais em computadores, smartphones e consolas de hoje, a empresa está preparada para avançar na escala.

Com o avanço da Inteligência Artificial (IA), a Nvidia viu o ímpeto. A verdade é que a solução da empresa serve a IA e o mercado viu isso.

Na semana passada, a empresa apresentou a projeção de resultados para este ano, sustentada pelas aplicações da IA, especialmente modelos de Inteligência Artificial generativa, que apoiam sistemas que interagem com a IA.

Foi após a apresentação das projeções que a empresa liderada por Jensen Huang deu o salto. A fabricante apresentou uma previsão de receitas que superou as expectativas dos analistas em mais de 50% (vendas de 11 mil milhões de dólares), elevando os seus ganhos em Wall Street.

Na quarta-feira à noite, aquando do fecho do índice bolsista norte-americano, a Nvidia valia 755 mil milhões de dólares, mas já manhã seguinte as suas ações já tinham subido 26% para 950 mil milhões de dólares.

Ao juntar-se ao trillion-dolar club, a fabricante equipara-se à Apple, Microsoft, Alphabet e Amazon. No mesmo grupo já estiveram a Meta e a Tesla.

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