Josefin Rosén, especialista em Inteligência Artificial (IA) confiável na SAS, acredita que a legislação europeia para esta tecnologia, que divide os riscos dos algoritmos em diferentes etapas, está bem construída e vai ter “impacto global e não só nos países da União Europeia”.
“Limita o impacto da IA e equilibra-o para que não restringir muito a inovação”, diz Josefin Rosén, considerada uma das vozes mais influentes nesta temática na Suécia, em entrevista ao Jornal Económico a partir de Las Vegas.
No caso das empresas norte-americanas, apesar de se mostrarem entusiasmadas com o potencial da IA generativa no aumento da produtividade dos seus negócios e trabalhadores, os líderes das organizações admitem que existe falta de planeamento estratégico e escassez de talentos nesta tecnologia e de um quadro de governança que permita endereçar estas questões regulatórias.
Aliás, só 10% se sente preparado em termos de compliance, apenas uma em cada dez empresas tem um sistema confiável para medir preconceitos (bias) e riscos de privacidade associados aos L.L.M. – Large Language Models e a grande maioria (93%) não dispõe de um quadro de governação abrangente para a IA generativa.
Estas foram algumas das conclusões de um estudo realizado pela Coleman Parkes Research a pedido da SAS, apresentadas esta quarta-feira na conferência SAS Innovate 2024. O inquérito, cujos resultados globais ficarão disponíveis para consulta até ao final do ano, envolveu 300 entrevistas.
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