O português que trabalha em Londres há sete anos para a corretora ActivTrades explica, em entrevista, as principais tendências que deverão marcar o rumo dos mercados em 2019. A desaceleração das principais economias do mundo, os problemas políticos na Europa e a ressaca dos ativos dos mercados emergentes após um 2018 para esquecer são alguns dos temas a seguir, refere.
Como viu os principais eventos e fatores de 2018?
Para além dos anúncios das subidas de taxas da Reserva Federal, um dos principais fatores foram as negociações do Brexit. É um ponto muito importante, pelo menos para os ativos britânicos, para a libra e para a Europa. Tivemos a guerra comercial entre os EUA e a China, entre os EUA e o Canada, e uma escalada na retórica entre os EUA e a Europa, embora, em termos práticos, ainda não tenha assumido a dimensão como aconteceu com a China.
Podemos falar ainda da força do dólar. Tem tido impacto não só na economia americana, mas também um impacto muito forte na economia dos países emergentes, como na Turquia e na Argentina. Ambos países viram a inflação subir muito devido à balança comercial desfavorável e a divida externa substancial. A meados do verão até outubro a situação foi difícil. A Argentina teve de pedir um novo resgate financeiro ao FMI e a Turquia assistiu a turbulência política por causa disso. Esses são dois pontos relevantes este ano, sobretudo pelo que podem projectar para 2019.
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