O mês de outubro teve um sabor agridoce para a dívida da Madeira. A notícia positiva chegou no dia 17, quando a Moody’s aumentou a notação da Região em um nível, para Ba3 (do anterior B1), em função da melhoria do rating da República anunciada cinco dias antes. No dia 19, surgiu a notícia amarga, com a DBRS a manter inalterado o rating regional em BB, o segundo nível no grau especulativo.
Mesmo a notícia positiva tem, no entanto, de ser posta em contexto. A Moody’s foi a última agência a devolver o rating da República ao grau de investimento, mas manteve o da Madeira no patamar de ‘lixo’, apesar do upgrade. A DBRS nunca colocou Portugal nesse nível, mas ainda não tirou a Região da zona de castigo, que penaliza o financiamento da economia. Porquê? A_explicação da diferença reside parcialmente na própria natureza dos dois emitentes.
“Estamos a comparar um soberano com um dos seus governos sub-soberanos”, referiu Nicolas Fintzel, vice-presidente da área global de ratings soberanos da DBRS, ao Económico Madeira. Na construção da notação há, portanto, várias diferenças nas considerações, mas também há fatores de escala e de capacidade institucional.
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