João Cotrim de Figueiredo, deputado do IL, queixou-se da falta de esclarecimentos prestados pelo CEO interino da TAP, Ramiro Sequeira, remetendo as dúvidas não esclarecidas que persistiram da audição parlamentar ao CEO realizada na parte da manhã, para questões ao chairman, Miguel Frasquilho, esta tarde na audição na Comissão Parlamentar de Economia, Inovação, Obras Públicas e Habitação, agendada para 23 de fevereiro por proposta do PSD e do IL – Iniciativa Liberal, autores dos requerimentos.
Cotrim de Figueiredo, deputado do IL, sublinhou que há aspetos que precisam de ser esclarecidos na reestruturação da TAP, tais como: “as alternativas que a TAP teria no contexto da pandemia e que custo teria para os contribuintes a liquidação da TAP; a inexistência de uma equipa de gestão efetiva, porque o Plano de Reestruturação é muito exigente, do ponto de vista técnico e financeiro, e a realidade da TAP mostra que não se conhecem à data de hoje os responsáveis efetivos, atendendo a que o CEO da TAP é interino; qual é o destino final da TAP?, sabendo-se que não é possível gerir hoje sem saber o destino da viagem; o real impacto das importações e exportações da TAP; a estratégia para Faro, onde a atividade da TAP é residual, ou para o Porto, onde a TAP é pouco expressiva”.
Para o deputado do IL, “a população ativa portuguesa, nem nenhuma das outras empresas portuguesas está a receber, tem acesso aos apoios que a TAP recebe”.
João Cotrim de Figueiredo deputado do IL – que não acompanharia toda a audição parlamentar a Miguel Frasquilho para não falhar um compromisso com o Presidente da República, onde não queria chegar tarde – referiu que quando o CEO da TAP, Ramiro Sequeira, foi questionado na audição parlamentar, não esclareceu dúvidas relacionadas com a situação da TAP, o que o deputado do IL considera incompreensível, atendendo a que “72,5% do capital da TAP é detido pelo Estado”.
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