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O contrapoder da indústria que vive dos nossos dados

Esta economia das ‘apps’ que gerem as nossas empresas e relações pode ter um preço elevado para consumidores, governos e até para o próprio planeta. É a partir desse alerta se destacam figuras como Meredith Whittaker e que nascem soluções nas universidades portuguesas.
8 Outubro 2024, 10h00

Quantas vezes sente que o telemóvel o ouve ou até que lhe lê os pensamentos? Já nos despedimos da era em que as publicidades nos apareciam no ecrã devido às pesquisas que fazemos no Google parar entrar na fase em que a tecnologia suga a nossa informação para gerar nova e adivinhar os nossos gostos e ideias.

No meio dos softwares poderosos, que são capazes disto e estão nas mãos das gigantes tecnológicas, está uma espécie de contrapoder cuja missão é encriptar dados por via de organizações sem fins lucrativos que se alimentam sobretudo de doações. Com 70 a 100 milhões de utilizadores mensais, entre políticos, militares, CEO ou denunciantes, a aplicação Signal é um desses exemplos. É por essa razão que a presidente da Fundação Signal, Meredith Whittaker, foi caracterizada “o moscardo mais famoso de Silicon Valley” pelo “Financial Times” e está quase a aterrar em Lisboa para mais uma edição da Web Summit, onde deverá voltar a criticar a monopolização do negócio da “vigilância”, o Big Brother em que vivemos todos os dias por simplesmente trocar mensagens ou enviar emails.

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