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O divórcio mais caro de sempre

As duas maiores economias do mundo não querem depender uma da outra no que consideram ser setores fundamentais. Washington reiniciou uma guerra comercial.
26 Abril 2025, 12h00

O mais avultado divórcio da história moderna terá ocorrido entre Bill Gates, o fundador da tecnológica Microsoft e que já foi o homem mais rico do mundo, e Melinda, em agosto de 2021, quando decidiram seguir caminhos separados depois de 27 anos de casamento.

Os termos do acordo nunca foram revelados, mas a inexistência de um contrato pré-nupcial e as leis de Washington, onde residiam, apontam para uma divisão equitativa dos bens adquiridos, que incluíam imobiliário, como a Xanadu 2.0, a morada oficial do casal, arte e raridades, como o Codex Leicester de Leonardo da Vinci, e investimentos, não só na Microsoft como em muitas outras empresas.

No total seriam 130 mil milhões de dólares (cerca de 112,9 mil milhões de euros ao câmbio atual, numa altura em que a moeda europeia se tem valorizado), quase metade do produto interno bruto (PIB) português. Dividido o património ao meio, seriam 65 mil milhões de dólares (cerca de 56,5 mil milhões de euros) para cada um. Estes números representam muito dinheiro, mas não se aproximam do que pode custar o divórcio entre as duas maiores economias do mundo, os Estados Unidos da América (EUA) e a República Popular da China.

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