É difícil não sermos contagiados pelo genuíno entusiasmo com que Filipa Pimentel fala sobre os dez anos do Prémio de Literatura Infantil Pingo Doce. Já teve em mãos numerosos desafios noutras áreas do grupo Jerónimo Martins, mas é evidente o carinho que tem por esta iniciativa, que já revelou aos portugueses 20 talentos na escrita infantil e ilustração. Pretexto para uma conversa em torno da literacia infantil, que também cultiva ativamente em casa, junto dos seus três filhos. E do papel que a Jerónimo Martins quer continuara ter na promoção de hábitos de leitura.
Por que razão o Pingo Doce abraçou a promoção da leitura e da literacia infantil?
Sabemos que, na prática, temos um contacto privilegiado com o público, e temos um impacto muito grande, pois todos os dias recebemos milhares de famílias, milhares de jovens nas lojas. Por um lado, temos um contacto e uma capacidade de amplificar temas e ideias que usamos com muita responsabilidade. Por outro, vemos aqui uma oportunidade única e privilegiada de influenciar em prol melhores hábitos e práticas, neste caso concreto, de promoção da leitura. Entendemos que nós, Pingo Doce, o melhor contributo que podemos dar é aproximar os livros, e bons livros, dos leitores. Ter livros disponíveis numa prateleira de um supermercado do bairro, de proximidade, a preços acessíveis. [sorriso] Não conseguimos ter tudo por serem espaços pequenos, mas conseguimos, geralmente, ter um espaço de destaque junto ao corredor das caixas, um local onde as pessoas permanecem algum tempo e conseguem saborear melhor o impulso de pegar num livro.
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